Em entrevista ao G1, ator de 'Glee' festeja 'tom gay' da série musical

quinta-feira, 8 de julho de 2010




Desde que estreou na TV americana há um ano, a série “Glee” não sai da mídia. O programa sobre um clube musical que reúne os maiores perdedores de um colégio do estado de Ohio virou febre mundial ao criar uma combinação que consegue agradar a crianças, adolescentes e adultos.

O segredo da fórmula são os momentos musicais da atração juvenil, os ensaios do “glee club”, que trazem canções interpretadas e coreografas pelos atores. O cardápio varia de Neil Diamond a Vanilla Ice, de Barbra Streisand a Kiss. Isso quando Madonna e Lady Gaga não inspiram lucrativos episódios especiais, cujas trilhas sonoras ocupam as primeiras posições do iTunes e da Billboard.

A Fox americana já confirmou a atração para uma 3ª temporada, sendo que a segunda nem começou a ser gravada. No dia 14 de julho, às 22h, a Fox brasileira exibe nove novos episódios do primeiro ano, que originalmente teria apenas 13, mas, devido ao sucesso, foi estendido para um total de 22.

De férias no Brasil, o ator Kevin McHale, que interpreta o nerd cadeirante Artie, serviu de pretexto para divulgar o retorno da comédia vencedora do Globo de Ouro de 2010. Nesta quarta-feira (7), ele deu uma entrevista e revelou ser fã de “Ivetchi” Sangalo e Tim Maia.

 Alguém do elenco imaginava que “Glee” pudesse ter esse sucesso em apenas um ano?
Kevin McHale - Não! Quando cantamos “Don’t stop believing” [episódio piloto], pensamos: “isso pode dar certo”. Éramos seis crianças horríveis, agora existem 12 de nós, fizemos todas essas músicas, entramos em turnê, nos apresentamos na Casa Branca... Nós nos sentimos como o “glee club”, porque realmente éramos "os" desajustados.


E o que explica isso?
Kevin -  Acredito que sejam as canções que todos gostam. Você pode dizer algo com emoção em uma música de três minutos que talvez não consiga em apenas uma cena. Nós todos interpretamos pessoas reais, não somos personagens construídos artificialmente. “Glee” não é apenas um show em que você assiste um episódio e espera pelo o da próxima semana. Você pode baixar o episódio, baixar todas as músicas e, após um tempo, comprar a trilha sonora. Enquanto isso fica online, comenta pelo Twitter... O assunto nunca deixa se ser espalhado.


 Você fez parte de uma boy band e sabe dançar muito bem, mas seu personagem é um cadeirante. Poder mostrar suas habilidades, naquele episódio em que Artie sonha que pode andar, foi um pedido seu para o Ryan Murphy, o criador de "Glee" ?
Kevin- Não pedi, e achei que nunca aconteceria, pois o Artie não vai levantar e andar do nada. Acho que os roteiristas conseguiram uma maneira muito bacana de fazer isso acontecer. Não vou pedir nada, mas se ele quiser que eu dance novamente, ficarei bem feliz. Basta me dar mais sonhos (risos).

O elenco da série é alvo de diversos rumores. O mais recente dizia que os produtores proibiram que os atores fizessem sexo em seus trailers...
Kevin - (Risos) Eu não acho que isso aconteceria! Nós somos muito amigos, tipo irmãos, e seria estranho... Gostamos de rir dos rumores.

Os episódios de “Glee” sempre trazem uma certa lição de moral no final. Isso às vezes não soa exagerado?
Kevin - Nós temos nosso lado mal, satírico, com o lado cômico da [personagem] Sue Silvester, mas no fim do dia “Glee” é um show muito positivo. Ele deve ser um programa feliz, para as famílias, mesmo que tiremos sarro de nós mesmos. Eu acho importante que existam as lições que Ryan não têm medo de contar.

Há várias ícones da cultura gay na série, como Madonna, Lady Gaga, Barbra Streisand e trechos de musicais. “Glee” às vezes não parece “levantar a bandeira” demais?
Kevin - Não! OK, ele é muito gay... (risos) Quero dizer: as pessoas não são expostas normalmente a esse tipo de música e também abordamos tópicos que envolvem a vida de Kurt [o personagem homossexual da trama] de uma maneira muito importante. Nesse caso, é bom ser muito gay!

Você citou a turnê que o elenco fez pelos EUA. Como foi essa experiência?
Kevin - Fizemos uma pequena turnê de 13 shows por quatro cidades. Foi incrível, nenhum de nós imaginava o quão divertido seria. Foi um momento de rock star, algo absolutamente maluco. Em Nova York, eles fecharam a rua ao redor do prédio da Radio City. Foi meio que um meio nosso jeito de dizer obrigado, estamos no ar há tão pouco tempo e há todas essas pessoas que nos assistem e nos fazem ser um sucesso... Foi uma maneira de retribuir. Quando você trabalha na TV também está na casa das pessoas, mas não as escuta rindo, cantando e reagindo juntos.

 O programa venceu o Globo de Ouro e é um dos favoritos ao Emmy. Os prêmios criam uma espécie de cobrança entre o elenco?
Kevin - Os prêmios são a cereja no topo do sorvete. A sensação de ficarmos excitados em trabalhar ali no set é a mesma, nada mudou, apenas meu cabelo (risos). Eu estava hiperventilando o tempo todo no Globo de Ouro, estive no mesmo banheiro que George Clooney, sentei perto do Paul McCartney... Foi a experiência mais louca que já vivi!



Essa é sua segunda passagem pelo Brasil. O que você conhece da música brasileira? Pensa em sugerir algum artista ou ritmo daqui para entrar no programa?
Kevin - Conheço a “Ivetchi” e o Tim Maia. Quem sabe algo com samba?



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